Um homem mordeu um leão, pensando que era um rato.
Tomando consciência do seu erro, pôs-se em fuga e, derrubando tudo que se encontrava à frente, passou rente a dois patos, e uma tartaruga,
tendo esmagado pelo caminho a barriga de uma formiga.
Corria esbaforido, destruía tudo o que estava à mão,
Mas disso, o homem não se apercebeu, pois tinha fraca visão.
Sentindo que o leão se aproximava, e adivinhando o seu fim,
Pôs as mãos a trabalhar,
Abriu um buraco no jardim, e começou a escavar.
Atravessou uma montanha, uma planície e um vale.
Farto de tanto trabalhar, veio à superfície, para descansar
E colocou a cabeça de fora, mesmo no meio do meu quintal.
Eu, que acabava de cortar a relva e descansava da trabalheira,
Não achei graça à brincadeira do animal,
Pois o homem que mordera o leão, pensando que era um rato,
E fizera tamanho chavascal,
Era, na verdade uma horrenda toupeira desordeira,
Como pude comprovar, enquanto a esmagava com a ponta da biqueira,
Do meu novíssimo par de sapatos.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
domingo, 7 de setembro de 2008
Motel X
Afastado das lides da representação há bastante tempo, resolvi inscrever-me num workshop, que se realizou no cinema S. Jorge, durante três dias, no âmbito do festival de Cinema de Terror Motel X. Atraiu-me o facto de o Workshop ser realizado, supostamente, pelo Mestre de terror brasileiro, José Mojica Marins, o "Zé do Caixão" e, também, porque iriamos produzir uma Curta-Metragem, que seria apresentada no último dia do festival.
Do Zé do Caixão, propriamente dito, não vimos muito. Apareceu lá durante uma tarde, para dar uma aula, e pediu-nos para escrevermos numa linha, a definição de "morte, vida, amor e ódio". Também realizou uma cena da curta metragem.
Em contrapartida, conhecemos muito bem a sua filha, a inenarrável Liz Vamp, uma "vampira moderna", que é actriz, contista, personagem de BD, realizadora, etc.
Como realizadora, a senhora não tem muito jeito. Podem comprovar a sua "obra", neste site (vale a pena):
http://www.vampira.com.br/
A Curta Metragem, em si, teve a sua graça. Parece que vão metê-la no youtube, em breve. E tem o Paulo "Tiger Man" Furtado, no papel principal, a ser morto, pela sua mulher,e a gritar-lhe (sempre sem deixar cair os óculos escuros e o palito na boca) : sua puuuuta!
Um clássico, portanto.
Do Zé do Caixão, propriamente dito, não vimos muito. Apareceu lá durante uma tarde, para dar uma aula, e pediu-nos para escrevermos numa linha, a definição de "morte, vida, amor e ódio". Também realizou uma cena da curta metragem.
Em contrapartida, conhecemos muito bem a sua filha, a inenarrável Liz Vamp, uma "vampira moderna", que é actriz, contista, personagem de BD, realizadora, etc.
Como realizadora, a senhora não tem muito jeito. Podem comprovar a sua "obra", neste site (vale a pena):
http://www.vampira.com.br/
A Curta Metragem, em si, teve a sua graça. Parece que vão metê-la no youtube, em breve. E tem o Paulo "Tiger Man" Furtado, no papel principal, a ser morto, pela sua mulher,e a gritar-lhe (sempre sem deixar cair os óculos escuros e o palito na boca) : sua puuuuta!
Um clássico, portanto.
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